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Selfies com o fundador, fila de 1 h: a chegada do restaurante Paris 6 a SC

Isaac Azar (ao centro), fundador do Paris 6, com Gabriel Zamuner e Leticia Brandão, na filial em Balneário Camboriú (SC) - Hygino Vasconcellos/UOL
Isaac Azar (ao centro), fundador do Paris 6, com Gabriel Zamuner e Leticia Brandão, na filial em Balneário Camboriú (SC)
Imagem: Hygino Vasconcellos/UOL

Hygino Vasconcellos

Colaboração para o TAB, de Balneário Camboriú (SC)

07/12/2022 04h01

A porta registrava um ritmo frenético de pessoas e mal ficava fechada. Sem reservas, a maioria dos clientes titubeava por alguns segundos ao descobrir que já ava de 1h30 o tempo de espera para conseguir uma mesa na nova filial do Paris 6 em Balneário Camboriú, no litoral catarinense.

Quem aceitava esperar era acomodado em mesas no corredor ou no bar, mas a maioria ficava em pé. Alguns optaram por aguardar do lado de fora: o restaurante possui uma fila de espera informatizada que avisa por mensagem SMS quando a mesa estiver liberada — depois de receber o aviso, é preciso chegar em 5 minutos à recepção do Paris 6, famoso pelo menu com pratos batizados em homenagem a celebridades.

Era noite de sábado (3). Cerca de 20 pessoas aguardavam por uma mesa. Como de costume, o sistema rendeu reclamações. Ao ver outros clientes ando à sua frente, um cliente não pensou duas vezes e foi se queixar com as atendentes. Bufando, disse que não achava certo outras pessoas (que tinham chegado depois) conseguissem uma mesa antes dele, acompanhado da namorada. A funcionária explicou que eles já estavam aguardando havia mais tempo e tinham uma reserva para quatro pessoas.

Próximo deles circulava o fundador da Paris 6, Isaac Azar. De camisa branca, ele percorria os grupos de clientes que aguardavam por uma mesa e pedia para fazer um selfie com eles. A solicitação era aceita na hora. Em pouco tempo, o fundador estava na mesa do cliente reclamão — e mal ele sabia o que tinha acabado de acontecer.

Azar costuma receber os clientes em uma das unidades da rede, na rua Haddock Lobo, em São Paulo. Porém, a inauguração em Balneário Camboriú, no fim de novembro, mudou um pouco a rotina dele.

"Agora estou me dedicando pessoalmente às inaugurações. Vou ficar indo até o final do ano, pessoalmente, recebendo e fazendo foto com os clientes", conta. "Vamos abrir no Guarujá [SP], vou ficar lá recepcionando os clientes e assim por diante. O contato com os clientes tem sido muito proveitoso. Aqui em Balneário a gente recebeu um público muito grande desde o primeiro dia. É uma das notícias turísticas e de lazer mais difundidas em Balneário, a abertura do Paris 6."

Do lado de fora do restaurante, ocorriam shows à beira-mar que marcavam a abertura da temporada de verão na cidade. Também estavam alguns clientes à espera de uma mesa, como era o caso do motorista de caminhão Mauricio Silva, 26. Gaúcho, ele turistava na cidade durante as férias e decidiu levar a família para conhecer o espaço, mas se espantou com a demora. "Falaram que pode levar 1 hora", diz Silva, que já foi a uma unidade do Paris 6 em São Paulo.

Também do lado de fora estava o casal Larissa Aquino, 26, e Carlos Aquino, 29. Mas, no caso deles, já havia reserva. Eles aguardavam contato com um grupo de amigos, que já estava lá dentro, para poder entrar. "Já conhecia [o Paris 6]. O local é ótimo, gosto bastante", diz Larissa, que trabalha como assistente istrativo.

Carlos e Larissa Aquino no Paris 6 em Balneário Camboriú - Hygino Vasconcellos/UOL - Hygino Vasconcellos/UOL
O casal Carlos e Larissa Aquino, na nova unidade do Paris 6, em Santa Catarina
Imagem: Hygino Vasconcellos/UOL

Neymar pai é sócio

A nova unidade da Paris 6 tem três sócios: Neymar da Silva Santos, pai de Neymar Jr, o ex-jogador de futebol Emerson Sheik e o empresário Daniel Moral, que é de Balneário Camboriú.

"Eis que de repente o Emerson Sheik, ex-jogador do Corinthians, padrinho do meu filho, amigo meu de mais de dez anos, me pediu se podia abrir um Paris 6 aqui em Balneário. Pelo projeto, pela ideia, pela localização, aceitei e o Paris 6 nasceu assim", conta Azar.

Um dos critérios que foi levado em consideração para abrir a unidade em Balneário Camboriú foi o poder aquisitivo na cidade — conhecida pelos arranha-céus e pela circulação de carros de luxo, como Lamborghini, Ferrari e BMW, entre outros.

"Isso é levado em conta, mas o Paris 6 é muito democrático. Atende a vários tipos de público, desde a elite, classe A, até a classe média. Temos preços íveis a vários níveis de renda, então o Paris 6 é aberto de maneira extremamente democrática."

A cidade, na verdade, já contou com uma unidade da Paris 6. A filial operou entre 2019 e metade de 2020, no Balneário Shopping, mas distante da praia, a cerca de 1,7 km da faixa de areia. Operava no sistema de café e não como bistrô — como é hoje o novo espaço — e acabou sendo bastante afetada na pandemia. A a do espaço até pensou em trocar o ponto, mas com o agravamento da situação da covid-19, decidiu fechar as portas. "Infelizmente com a pandemia, [a unidade] não conseguiu sobreviver", conta Azar.

Paris 6 em Balneário Camboriú - Hygino Vasconcellos/UOL - Hygino Vasconcellos/UOL
Movimentação do Paris 6, em Balneário Camboriú, no início de dezembro
Imagem: Hygino Vasconcellos/UOL

200 clientes por dia

Cerca de 200 clientes vão ao novo Paris 6 por dia, segundo a estimativa do fundador. No primeiro sábado de dezembro, a projeção era ainda maior: 400 pessoas.

"O número ideal de clientes sentados ao mesmo tempo comendo não pode ar de 90 a 95 pessoas, por isso a gente trabalha com a [fila de] espera, para não exceder esse número, senão afoga a cozinha", explica Azar.

Ao todo, 45 pessoas foram contratadas para trabalhar na unidade. Metade delas atua na cozinha, e o restante no atendimento aos clientes no salão. O fundador disse desconhecer o valor investido na nova unidade que, segundo ele, fica por conta dos sócios.

A unidade fica ao lado do hotel Mercure e, além da porta principal do restaurante, há um o direto para hóspedes. É a primeira vez que o Paris 6 faz uma parceria com um hotel, segundo Azar — que planeja oferecer serviço de quarto para quem estiver hospedado ali. Ainda não há detalhes de quanto vai custar ou de quando o serviço vai começar a operar.

Na fila de espera daquele sábado, dois homens foram à porta do restaurante de chinelos e bermuda. Mal entraram e já pediram o cardápio para ver o preço da cerveja. "A gente ficou sabendo que inaugurou recentemente e só queria beber um chope."

Um deles percorreu os olhos pelo cardápio e levou alguns segundos até chegar à seção das bebidas. Ao ver o preço do chope (R$ 15 por 330 ml), suspirou, surpreso, e olhou para a atendente com uma risada envergonhada. Em seguida, os dois homens foram embora.

Paris 6 em Balneário Camboriú - Hygino Vasconcellos/UOL - Hygino Vasconcellos/UOL
Imagem: Hygino Vasconcellos/UOL