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O que os números da digitalização não mostram sobre o Brasil desconectado

Eirik Solheim/Unsplash
Imagem: Eirik Solheim/Unsplash

Luiza Pollo

Colaboração para o TAB

16/05/2021 04h00

Três em cada quatro brasileiros am a internet. Mais de 70% da população está conectada. 150 milhões estão no digital.

Todos os números acima são bastante animadores e verdadeiros, mas as nuances que contêm mostram uma história um pouco diferente: o Brasil ainda está em processo de digitalização, e as desigualdades no o à internet persistem.

No novo episódio de CAOScast, a trupe debate como a digitalização foi acelerada pela pandemia, mas ressalta o quanto o Brasil ainda precisa caminhar para universalizar a conexão. Clique no vídeo abaixo para conferir.

"Ter o à internet é uma condição para estar conectado, não te faz necessariamente um 'smart' (...). Além do mais, as nossas estatísticas de digitalização no Brasil são bastante nubladas. Segundo dados da agência We Are Social, hoje o Brasil tem cerca de 150 milhões de usuários de internet, o que representa em tese 70% da população conectada. No entanto, essas estatísticas sociais consideram 'usuário de internet' alguém que tenha usado internet de algum dispositivo nos últimos três meses", constata o pesquisador Tiago Faria no episódio (ouça a partir de 13:36).

O modo smart a que Faria se refere é o poder de escolha conferido pelo o ao digital. Pode ser a opção de comprar online, se educar online, trabalhar remotamente, captar novos clientes? É a possibilidade de digitalizar o que faz mais sentido para cada pessoa.

A principal barreira para chegar à universalização da conectividade é clara: dinheiro. A pesquisadora Rebeca de Moraes relata que o brasileiro gasta em média R$ 115 por mês para ter o à internet, o que corresponde a aproximadamente 10% do salário mínimo atual (R$ 1.100). E não dá para esquecer que a conexão sozinha não serve. É preciso ter um aparelho para ar a internet, e em muitos casos o único smartphone da casa acaba sendo a fonte de renda — seja para um entregador de aplicativo ou um motorista de uber, por exemplo.

"Enquanto a gente tem hoje cerca de 54% da população digitalizada no Brasil, a gente ainda tem esses quase 45% do Brasil que ainda não se digitalizaram. E não se digitalizaram, é porque existe uma série de barreiras sócio-político-econômicas para a digitalização de brasileiros. A gente tem limitações de infraestrutura, econômicas, a gente vê ao longo dessa última década um barateamento das tecnologias de comunicação (...), mas ainda assim é um item relativamente caro", pondera Felipe Teobaldo, convidado do episódio, futurista e professor de cultura digital (a partir de 16:02).

A desigualdade de o se reflete não apenas em desigualdade financeira, mas até mesmo de segurança e saúde atualmente. "O ponto aqui é como as pessoas estão assimilando e entendendo que em vez de problematizar [o uso da tecnologia] eu vou ver onde é que eu vou ganhar nessa história toda. Principalmente quando o mundo físico virou um lugar onde a gente estava cada vez correndo mais perigo — o mundo físico virou o lugar da perda, virou o lugar onde você não pode ser espontâneo, onde você está de máscara, está de álcool em gel, onde tudo é muito limitado e muito cheio de protocolo — a gente vê no mundo digital um contraponto disso. Um espaço de liberdade, onde você pode se reinventar, onde existe uma promessa de que não há limites. É nesse lugar onde você vai buscar ganho", diz a líder de pesquisa da Consumoteca, Marina Roale (a partir de 20:09).

Ouça o episódio completo de CAOScast para entender a fundo a aceleração do "modo smart" na pandemia. É só dar play acima!